Camille Laurent nasceu na França, e este ano completa 12 anos de residência no Brasil. Sua trajetória, desde a graduação em arquitetura até a atuação como lighting designer e artista visual, se liga intimamente à sua escolha pelo país e pela cidade de São Paulo. Já estudou a formação do movimento dos ciclistas na cidade, intervenções em espaços públicos, integrou equipe em escritórios paulistanos, e trabalhou com iluminação de palco.
No entanto sua inquietação não parou por aí. Em um movimento de afirmação da importância dos desenhos de iluminação, Camille passou a ocupar espaços com instalações de luz. Nas palavras dela “bombas de luz” que eram como gritos, para grifar a importância da iluminação nas nossas vidas.
Em edifícios. No cotidiano. Nos afetos.
Em 2020 surgiu a coleção SAMPA, publicada na edição #79 da L+D: sete esculturas a partir de tubos translúcidos com perfis de LED coloridos – pela primeira vez, já que até aqui, seus trabalhos variavam tonalidades de branco. As peças eram fendas e janelas: como acessar experiências na cidade a partir do isolamento. E como trazer o céu, os parques, o relevo, os bairros, para dentro dos espaços fechados, a partir de traços minimalistas e jogos de cores.
O trabalho mais recente de Camille, Serpente Cósmica, constitui-se de uma série de três esculturas, atravessadas pelo seu contato com as experiências dos povos originários brasileiros. As formas e cores, entre relâmpagos e serpentes, conversam com o universo onírico, e refletem o encontro entre cosmologias.
Camille integra desde 2021 a equipe de lighting designers do OMStudio.
Imagens:
Rafaela Netto
Matéria publicada na revista L+D Edição 82
Camille Laurent nasceu na França, e este ano completa 12 anos de residência no Brasil. Sua trajetória, desde a graduação em arquitetura até a atuação como lighting designer e artista visual, se liga intimamente à sua escolha pelo país e pela cidade de São Paulo. Já estudou a formação do movimento dos ciclistas na cidade, intervenções em espaços públicos, integrou equipe em escritórios paulistanos, e trabalhou com iluminação de palco.
No entanto sua inquietação não parou por aí. Em um movimento de afirmação da importância dos desenhos de iluminação, Camille passou a ocupar espaços com instalações de luz. Nas palavras dela “bombas de luz” que eram como gritos, para grifar a importância da iluminação nas nossas vidas.
Em edifícios. No cotidiano. Nos afetos.
Em 2020 surgiu a coleção SAMPA, publicada na edição #79 da L+D: sete esculturas a partir de tubos translúcidos com perfis de LED coloridos – pela primeira vez, já que até aqui, seus trabalhos variavam tonalidades de branco. As peças eram fendas e janelas: como acessar experiências na cidade a partir do isolamento. E como trazer o céu, os parques, o relevo, os bairros, para dentro dos espaços fechados, a partir de traços minimalistas e jogos de cores.
O trabalho mais recente de Camille, Serpente Cósmica, constitui-se de uma série de três esculturas, atravessadas pelo seu contato com as experiências dos povos originários brasileiros. As formas e cores, entre relâmpagos e serpentes, conversam com o universo onírico, e refletem o encontro entre cosmologias.
Camille integra desde 2021 a equipe de lighting designers do OMStudio.
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