Laís Myrrha (1974) nasceu em Belo Horizonte e parte do seu trabalho costuma questionar como a história é contada, por quem e a quais interesses as versões atendem. Ao utilizar elementos da arquitetura, Myrrha revela as relações de poder evocadas pelas edificações. Foi assim em 2014 em instalação na galeria Pivô e também na 32ª Bienal de São Paulo em 2016, ambas instaladas em edifícios de Oscar Niemeyer, o Copan e a Bienal, respectivamente.
Em Condensador de Futuros, instalação que abriu 2022 no Octógono da Pinacoteca de São Paulo, o dispositivo é análogo. Em referência a uma das cúpulas do edifício do Senado Federal, de Niemeyer, uma estrutura côncava foi posicionada no átrio do museu, em uma clara interferência na estratégia de reforma do edifício, proposta por Paulo Mendes da Rocha em 1998. A estrutura cobre a luz natural das claraboias, a maior fonte de luz do museu e produz novas relações com os traços futuristas da Capital política do país.
A estrutura suspensa a 1,3 metros de altura parece presa no espaço e interage com o público desde pontos de vista diversos: no nível do chão de fora ou embaixo e desde os andares superiores.
Imagens:
Levi Fanan/Pinacoteca de São Paulo
Laís Myrrha (1974) nasceu em Belo Horizonte e parte do seu trabalho costuma questionar como a história é contada, por quem e a quais interesses as versões atendem. Ao utilizar elementos da arquitetura, Myrrha revela as relações de poder evocadas pelas edificações. Foi assim em 2014 em instalação na galeria Pivô e também na 32ª Bienal de São Paulo em 2016, ambas instaladas em edifícios de Oscar Niemeyer, o Copan e a Bienal, respectivamente.
Em Condensador de Futuros, instalação que abriu 2022 no Octógono da Pinacoteca de São Paulo, o dispositivo é análogo. Em referência a uma das cúpulas do edifício do Senado Federal, de Niemeyer, uma estrutura côncava foi posicionada no átrio do museu, em uma clara interferência na estratégia de reforma do edifício, proposta por Paulo Mendes da Rocha em 1998. A estrutura cobre a luz natural das claraboias, a maior fonte de luz do museu e produz novas relações com os traços futuristas da Capital política do país.
A estrutura suspensa a 1,3 metros de altura parece presa no espaço e interage com o público desde pontos de vista diversos: no nível do chão de fora ou embaixo e desde os andares superiores.
Imagens:
Levi Fanan/Pinacoteca de São Paulo