“A democratização da forma deveria ser a forma mesma da democracia”
Essa citação aparecia em áudio na exposição The Phantom Collection dos artistas Birger Lipinski e Laercio Redondo, no final do ano passado no Södertalje Konsthall, na Suécia. A frase é de Gregor Paulsson, uma das figuras chave do Folkhemmet, o programa de design e arquitetura que transformou a vida cotidiana na sociedade sueca a partir do século XX.
A exposição The Phantom Collection foi composta por 5 displays, 4 deles com projeções de formas abstratas e coloridas, similares a uma projeção de cinema, e outro com projeção de imagens multicoloridas na parede do fundo da área expositiva.
Ao adentrar a sala, à primeira vista estão as quatro grandes projeções. Em um segundo momento, descobre-se o outro lado das telas: uma coleção de centenas de objetos de vidro e cerâmica de design sueco dos últimos 100 anos. A coleção de objetos se revela então na sua totalidade, não como foi percebida num primeiro momento, como num teatro de sombras.
Dessa maneira, os objetos se desvendam pelo seu avesso: dispostos sobre as prateleiras em diversos níveis e iluminados por micro projetores de LED, similar aos usados em museus. Assim, objetos cotidianos como vasos, jarros e tigelas, se revelam como fósseis de uma modernidade não tão distante, mas ainda assim longínqua.
O texto transformado em áudio, escrito pelos artistas, junto aos objetos e suas sombras, desafiam nossa percepção e nos devolvem a ambiguidade sobre a leitura desses objetos e o que eles transportam sobre sua história e ideologias. Ou como coloca a curadora da mostra Joanna Sandell: “O que esses objetos trazem para a compreensão do design sueco e também da sociedade atual?”
Imagens:
Jean Baptiste Beranger
“A democratização da forma deveria ser a forma mesma da democracia”
Essa citação aparecia em áudio na exposição The Phantom Collection dos artistas Birger Lipinski e Laercio Redondo, no final do ano passado no Södertalje Konsthall, na Suécia. A frase é de Gregor Paulsson, uma das figuras chave do Folkhemmet, o programa de design e arquitetura que transformou a vida cotidiana na sociedade sueca a partir do século XX.
A exposição The Phantom Collection foi composta por 5 displays, 4 deles com projeções de formas abstratas e coloridas, similares a uma projeção de cinema, e outro com projeção de imagens multicoloridas na parede do fundo da área expositiva.
Ao adentrar a sala, à primeira vista estão as quatro grandes projeções. Em um segundo momento, descobre-se o outro lado das telas: uma coleção de centenas de objetos de vidro e cerâmica de design sueco dos últimos 100 anos. A coleção de objetos se revela então na sua totalidade, não como foi percebida num primeiro momento, como num teatro de sombras.
Dessa maneira, os objetos se desvendam pelo seu avesso: dispostos sobre as prateleiras em diversos níveis e iluminados por micro projetores de LED, similar aos usados em museus. Assim, objetos cotidianos como vasos, jarros e tigelas, se revelam como fósseis de uma modernidade não tão distante, mas ainda assim longínqua.
O texto transformado em áudio, escrito pelos artistas, junto aos objetos e suas sombras, desafiam nossa percepção e nos devolvem a ambiguidade sobre a leitura desses objetos e o que eles transportam sobre sua história e ideologias. Ou como coloca a curadora da mostra Joanna Sandell: “O que esses objetos trazem para a compreensão do design sueco e também da sociedade atual?”
Imagens:
Jean Baptiste Beranger
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