A coleção de luminárias do designer holandês Dirk van der Kooij provoca questões importantes, tanto estéticas como éticas.
As peças são a prova de que o plástico, um dos mais resistentes entulhos contemporâneos, pode ser bem usado na produção de objetos duráveis, a partir do reaproveitamento das vidas passadas dos refugos. Afinada com os princípios da economia circular, que eliminam a ideia de resíduos, a coleção produz preciosidade a partir do lixo.
O estúdio de Kooji reúne carpinteiros, moldadores, coloristas e finalizadores chamados a assoprar vida no renascimento de cada peça, seja seu material composto de embalagens de CD, utensílios de cozinha, moldes industriais ou outros. As afirmações centrais destas criações giram sobre a permanência, a funcionalidade e a alegria. O que não é pouco nos dias atuais, em que descartabilidade, inutilidade e medo tendem a organizar existências.
Na peça Helm (capacete em holandês), fitas de plástico reciclado e fundido formam uma esfera, a partir de camadas impressas em 3D, dispostas de modo a encorajar a refração cristalina da luz. O pendente Builtenhuis (casa de campo) é composto por arcos também impressos em 3D que formam auréolas, ajustáveis a mão.
As vidas passadas dos materiais são visíveis nessas peças - na variação da temperatura de cor em cada uma, mais ou menos quentes - e insistem na alegria de se trabalhar com a recuperação de materiais.
Imagens:
© studio kooij
A coleção de luminárias do designer holandês Dirk van der Kooij provoca questões importantes, tanto estéticas como éticas.
As peças são a prova de que o plástico, um dos mais resistentes entulhos contemporâneos, pode ser bem usado na produção de objetos duráveis, a partir do reaproveitamento das vidas passadas dos refugos. Afinada com os princípios da economia circular, que eliminam a ideia de resíduos, a coleção produz preciosidade a partir do lixo.
O estúdio de Kooji reúne carpinteiros, moldadores, coloristas e finalizadores chamados a assoprar vida no renascimento de cada peça, seja seu material composto de embalagens de CD, utensílios de cozinha, moldes industriais ou outros. As afirmações centrais destas criações giram sobre a permanência, a funcionalidade e a alegria. O que não é pouco nos dias atuais, em que descartabilidade, inutilidade e medo tendem a organizar existências.
Na peça Helm (capacete em holandês), fitas de plástico reciclado e fundido formam uma esfera, a partir de camadas impressas em 3D, dispostas de modo a encorajar a refração cristalina da luz. O pendente Builtenhuis (casa de campo) é composto por arcos também impressos em 3D que formam auréolas, ajustáveis a mão.
As vidas passadas dos materiais são visíveis nessas peças - na variação da temperatura de cor em cada uma, mais ou menos quentes - e insistem na alegria de se trabalhar com a recuperação de materiais.
Imagens:
© studio kooij
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