Aranha de Leonora
a escrita nas luzes e nos reflexos
A Sala de Vidro do MAM de São Paulo é a vitrine aberta ao espaço da Grande Marquise, noParque Ibirapuera. Por 20 anos, a Aranha de Louise Bourgeois, de 1996, esteve a mostra por lá, intrigando os visitantes do parque e do vizinho Jardim de Esculturas.
Este ano, houve uma troca.
A artista visual e poeta Lenora de Barros criou para o espaço expositivo a instalação Retromemória. Em diálogo com a escultura de Bourgeois, a convite de Cauê Alves, curador do museu.
Lenora instalou espelhos que refletem palavras e silabas escritas com as mãos direita e esquerda, simultaneamente, formando a nova aranha. Parte da instalação é sonora, com a voz da artista repetindo as palavras “memória”, “aranha”, “emaranha”, que também ao mesmo tempo, compõe sentidos e sons.
Sobre Retromemória, Lenora comenta: "A estrutura silábica representa esses fragmentos de memória, e no caso deste trabalho, remete diretamente à memória da Aranha de Louise. A expressão na caligrafia, na projeção de luzes e reflexos, além da dimensão sonora criada, forma essa teia pelo espaço expositivo".
Imagens:
Lenora de Barros, Retromemória, 2022. Estúdio EmObra/MAM-SP/Gomide&Co
Aranha de Leonora
a escrita nas luzes e nos reflexos
A Sala de Vidro do MAM de São Paulo é a vitrine aberta ao espaço da Grande Marquise, noParque Ibirapuera. Por 20 anos, a Aranha de Louise Bourgeois, de 1996, esteve a mostra por lá, intrigando os visitantes do parque e do vizinho Jardim de Esculturas.
Este ano, houve uma troca.
A artista visual e poeta Lenora de Barros criou para o espaço expositivo a instalação Retromemória. Em diálogo com a escultura de Bourgeois, a convite de Cauê Alves, curador do museu.
Lenora instalou espelhos que refletem palavras e silabas escritas com as mãos direita e esquerda, simultaneamente, formando a nova aranha. Parte da instalação é sonora, com a voz da artista repetindo as palavras “memória”, “aranha”, “emaranha”, que também ao mesmo tempo, compõe sentidos e sons.
Sobre Retromemória, Lenora comenta: "A estrutura silábica representa esses fragmentos de memória, e no caso deste trabalho, remete diretamente à memória da Aranha de Louise. A expressão na caligrafia, na projeção de luzes e reflexos, além da dimensão sonora criada, forma essa teia pelo espaço expositivo".
Imagens:
Lenora de Barros, Retromemória, 2022. Estúdio EmObra/MAM-SP/Gomide&Co