Em um parque em Roterdã, na Holanda, parte da circulação ganhou este ano iluminação com energia gerada pelas plantas do jardim. Interação da ciência e design com a natureza, esta instalação se torna um exemplo para o mundo por vir: luz elétrica gerada organicamente, a partir de fonte renovável, integrada à vida.
O projeto é uma parceria da empresa de tecnologia Plant-e e da designer Ermi van Oers e consiste em pequenas fontes luminosas que respondem à presença dos pedestres, dispostas ao longo dos percursos do parque.
A tecnologia se baseia na fotossíntese: parte dos açucares não usados pelas plantas é eliminado pelas raízes. Bactérias se alimentam destes refugos e no processo eliminam elétrons. E esses elétrons são colhidos para gerar eletricidade. Essa tecnologia redefine energia verde: as plantas retiram CO2 da atmosfera e o negativizam ao produzir energia elétrica, a partir de um único requisito: que haja plantas em solo úmido.
Muito da poesia deste tipo de instalação é seu ritmo. No inverno, ela hiberna. Com o início da primavera ela volta à vida. E sua força está no que ela nos relembra: a luz é viva, indissociável da força da natureza.
Imagens:
Cidade de Roterdã, Ermi van Oers, Nova Innova
Em um parque em Roterdã, na Holanda, parte da circulação ganhou este ano iluminação com energia gerada pelas plantas do jardim. Interação da ciência e design com a natureza, esta instalação se torna um exemplo para o mundo por vir: luz elétrica gerada organicamente, a partir de fonte renovável, integrada à vida.
O projeto é uma parceria da empresa de tecnologia Plant-e e da designer Ermi van Oers e consiste em pequenas fontes luminosas que respondem à presença dos pedestres, dispostas ao longo dos percursos do parque.
A tecnologia se baseia na fotossíntese: parte dos açucares não usados pelas plantas é eliminado pelas raízes. Bactérias se alimentam destes refugos e no processo eliminam elétrons. E esses elétrons são colhidos para gerar eletricidade. Essa tecnologia redefine energia verde: as plantas retiram CO2 da atmosfera e o negativizam ao produzir energia elétrica, a partir de um único requisito: que haja plantas em solo úmido.
Muito da poesia deste tipo de instalação é seu ritmo. No inverno, ela hiberna. Com o início da primavera ela volta à vida. E sua força está no que ela nos relembra: a luz é viva, indissociável da força da natureza.
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Cidade de Roterdã, Ermi van Oers, Nova Innova
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